Alguns escritores sobre viagens gostam de pensar que a pechincha é algo que só sucede no mundo em desenvolvimento, onde os mercados rústicos estão cheios com o ruído das disputas comerciais. Porém, qualquer um que já tiver negociado com um vendedor de automóveis americanos ou, inclusive, o animado Billingsgate Market em Londres saberá que pechinchar até encontrar o preço adequado por um bem ou serviço, continua sendo um traço importante do capitalismo em todo o mundo. No entanto, enquanto os americanos e britânicos tendem a pechinchar só ocasionalmente, há partes do mundo onde é muito mais comum. Aqueles que estão de férias e visitam esses lugares fariam bem em preparar-se para a experiência.
O primeiro que se deve aprender e lembrar é que pechinchar não significa ser grosseiro. Um sorriso acompanhado por um cumprimento educado na língua nativa do vendedor lhe ajudará bastante. Na verdade, a melhor negociação é aquela que termina com ambas as partes felizes e é muito mais fácil alcançar isso com comentários amáveis e boas maneiras. Também é importante aprender onde você pode pechinchar. Geralmente as etiquetas com um preço indicam que este é fixo e essa é a regra geral mais fácil de usar. Em outras circunstâncias, um pouco de pesquisa online ou algumas perguntas corteses aos habitantes locais lhe darão a informação necessária.
Também pode ser útil aprender alguns truques do comércio. Uma técnica exitosa e comum é agir de maneira indiferente em todo o processo e afastar-se do negócio se o preço for muito alto, pois com frequência os vendedores oferecerão seu melhor preço quando temem perder a venda. Naturalmente, pode ser uma ajuda enorme saber o preço real das coisas, bem como dados básicos sobre a economia local. Levar consigo um amigo, ou acompanhante local é a maneira mais simples de obter bons preços, ainda que seja só pela segurança adicional de ir várias pessoas. Quando você começar a pechincha em si, usualmente desfrutará ao menos de um desconto se começar oferecendo a metade do preço proposto pelo vendedor.
